Vilhena, 05 de fevereiro de 2024 – Pouca gente sabe de uma informação que custa uma fortuna aos cofres públicos da cidade de Vilhena: os funcionários públicos municipais não se aposentam pelo INSS, como todo cidadão brasileiro, mas por uma espécie de “banquinho” criado no ano de 2006 e que leva cerca de R$ 48 milhões/ano dos impostos que poderiam ser investidos em educação, saúde, pavimento e assistência social.

Enquanto a previdência nacional (INSS) já foi alvo de diversas reformas, o IPMV nunca teve uma reforma sequer proposta pelo prefeito, já que iria diminuir as vantagens dos servidores.
Com isso, os servidores municipais, mais de 2 mil pessoas, se aposentam mais cedo, com salários maiores e outras vantagens que talvez mereçam, mas que é pago com uma parcela de impostos municipais que no ano passado foi de R$ 11 milhões e esse ano seria de R$ 18 milhões.

Rombo – Para pagar a diferença entre a aposentadoria do brasileiro comum e a aposentadoria do funcionário público em Vilhena, a prefeitura já sabia através de informações do próprio IPMV, que a dívida é de R$ 407 milhões, um valor escandaloso e que seria desviado de investimentos na cidade.

 A ACIV – Associação Comercial e Industrial de Vilhena, juntamente com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Sindicato dos Lojistas em Vilhena, se disseram surpresos positivamente com a coragem do prefeito e dos vereadores que votaram a favor da medida.

Para os integrantes dos representantes do comércio e dos agricultores, quem paga essa conta salgada está muito satisfeito com a reforma, porque não causa injustiça aos servidores e ao mesmo tempo não coloca na conta de toda a cidade uma aposentadoria diferente da dos brasileiros comuns.

Segundo informação obtida pela reportagem, outdoors estariam para ser instalados na cidade mostrando para a população a verdade sobre o assunto e agradecendo a atuação dos vereadores.